Os splitter são componentes essenciais em uma rede PON (Passive Optical Network) pois são responsáveis pela divisão e distribuição de potência em um rede. Existem dois tipos de splitters: balanceado (PLC): Quando a potência se divide por igual entre as fibras e desbalanceado (FBT – Fused Biconical Taper) = Quando a potência é fracionada entre as fibras.
Seguindo a normas internacionais: Telcordia GR-1209 e IEC 61753-1, o splitter FBT tem 1 fibra de entrada branca e duas de saída, sendo que a azul sempre terá a maior potência e a vermelha a menor potência.
As razões possíveis de divisão de potência do splitter desbalanceado são: 1/99, 2/98, 5/95, 10/90, 15/85, 20/80, 30/70, 40/60 e 50/50, e a escolha da configuração vai depender de cada projeto e topologia das redes PON. Confira a Tabela de especificações do Splitter desbalanceado da OPF Latam que é Homologado pela ANATEL:
A OPF Latam oferece duas opções de perda de inserção: A premium e a Convencional, assim você pode escolher o percentual de acoplamento necessário para cada topologia. Entre em contato conosco para solicitar uma amostra.
Principais características do FBT:
- Vários modelos de acoplamento
- Baixa perda dependente da polarização: Quantos menos filamento no prisma melhor o fluxo de potência nas fibras, reduzindo a perda por polaridade. Sendo assim, como o Splitter FBT possui somente 2 fibras saídas a perda de potência a menor do que splitters com maior número de fibras.
- Economia de portas OLT e fibras: Em uma pequena simulação podemos aplicar o splitter desbalanceado em casos que temos uma parte da topologia da rede em que não há necessidade de muita potencia de sinal, tanto devido a sua distância ou posição. Em casos assim, usamos o splitter desbalanceado fazendo a abordagem da fibra com menos porcentagem (vermelha) e a (azul) com mais porcentagem para dar continuidade a rede. Sem a necessidade de mais uma fibra do DIO, e mais uma porta da OLT. Veja o exemplo a baixo:
Sendo assim ao escolher utilizar o splitter desbalanceado, é possível efetuar o gerenciamento da perda de sinal em cada saída, o que garante que seja possível obter um dimensionamento adequado nos projetos das redes PON.
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